História

História da imigração no Brasil

Podemos considerar o início da imigração no Brasil a data de 1530, pois a partir deste momento os portugueses vieram para o nosso país para dar início ao plantio de cana-de-açúcar. Porém, a imigração intensificou-se a partir de 1818, com a chegada dos primeiros imigrantes não-portugueses, que vieram para cá durante a regência de D. João VI. Devido ao enorme tamanho do território brasileiro e ao desenvolvimento das plantações de café, a imigração teve uma grande importância para o desenvolvimento do país, no século XIX.
Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo), os alemães, que vieram logo depois, em 1824, e foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque), os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná, os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia, os italianos de VenezaGênova, Calábria, e Lombardia, que em sua maior parte vieram para São Paulo, os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil
Após a abolição da escravatura (1888), o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes europeus em nosso território. Com a necessidade de mão-de-obra qualificada, para substituir os escravos, milhares de italianos e alemães chegaram para trabalhar nas fazendas de café do interior de São Paulo, nas indústrias e na zona rural do sul do país.  No ano de 1908, começou a imigração japonesa com a chegada ao Brasil do navio Kasato Maru, trazendo do Japão 165 famílias de imigrantes japoneses. Estes também buscavam os empregos nas fazendas de café do oeste paulista.
Todos estes povos vieram e se fixaram no território brasileiro com os mais variados ramos de negócio, como por exemplo, o ramo cafeeiro, as atividades artesanais, a policultura, a atividade madeireira, a produção de borracha, a vinicultura, etc. 
Atualmente, observamos um novo grupo imigrando para o Brasil: os coreanos. Estes não são diferentes dos anteriores, pois da mesma forma, vieram acreditando que poderão encontrar oportunidades aqui que não encontram em seu país de origem. Eles se destacam no comércio vendendo produtos dos mais variados tipos que vai desde alimentos, calçados, vestuário (roupas e acessórios) até artigos eletrônicos. 
Embora a imigração tenha seu lado positivo, muitos países, como por exemplo, os Estados Unidos, procuram dificultá-la e, sempre que possível, até mesmo impedi-la, para, desta forma, tentar evitar um crescimento exagerado e desordenado de sua população. Cada vez mais medidas são adotadas com este propósito e uma delas é a dificuldade para se obter um visto americano no passaporte.
Conclusão: O processo imigratório foi de extrema importância para a formação da cultura brasileira. Esta, foi, ao longo dos anos, incorporando características dos quatro cantos do mundo. Basta pararmos para pensar nas influências trazidas pelos imigrantes, que teremos um leque enorme de resultados: o idioma português, a culinária italiana, as técnicas agrícolas alemãs, as batidas musicais africanas e muito mais. Graças a todos eles, temos um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de grande valor histórico.,



          


A LEI DE TERRAS DE 1850

Durante o século XIX, a economia mundial passou por uma série de transformações pela qual a economia mundialmente conduzida pelo comércio passou a ceder espaço para o capitalismo industrial. As grandes potências econômicas da época buscavam atingir seus interesses econômicos pressionando as demais nações para que se adequassem aos novos contornos tomados pela economia mundial. Para exemplificar tal situação podemos destacar o interesse inglês em torno do fim do tráfico negreiro.

Com relação ao uso da terra, essas transformações incidiram diretamente nas tradições que antes vinculavam a posse de terras enquanto símbolo de distinção social. O avanço da economia capitalista tinha um caráter cada vez mais mercantil, onde a terra deveria ter um uso integrado à economia, tendo seu potencial produtivo explorado ao máximo. Em conseqüência dessa nova prática econômica, percebemos que diversas nações discutiram juridicamente as funções e os direitos sobre esse bem.

No Brasil, os sesmeiros e posseiros realizavam a apropriação de terras aproveitando de brechas legais que não definiam bem o critério de posse das terras. Depois da independência, alguns projetos de lei tentaram regulamentar essa questão dando critérios mais claros sobre a questão. No entanto, somente em 1850, a chamada Lei 601 ou Lei de Terras, de 1850, apresentou novos critérios com relação aos direitos e deveres dos proprietários de terra.

Essa nova lei surgiu em um “momento oportuno”, quando o tráfico negreiro passou a ser proibido em terras brasileiras. A atividade, que representava uma grande fonte de riqueza, teria de ser substituída por uma economia onde o potencial produtivo agrícola deveria ser mais bem explorado. Ao mesmo tempo, ela também responde ao projeto de incentivo à imigração que deveria ser financiado com a dinamização da economia agrícola e regularizaria o acesso a terra frente aos novos campesinos assalariados.

Dessa maneira, ex-escravos e estrangeiros teriam que enfrentar enormes restrições para possivelmente galgarem a condição de pequeno e médio proprietário. Com essa nova lei, nenhuma nova sesmaria poderia ser concedida a um proprietário de terras ou seria reconhecida a ocupação por meio da ocupação das terras. As chamadas “terras devolutas”, que não tinham dono e não estavam sobre os cuidados do Estado, poderiam ser obtidas somente por meio da compra junto ao governo.

A partir de então, uma série de documentos forjados começaram a aparecer para garantir e ampliar a posse de terras daqueles que há muito já a possuíam. Aquele que se interessasse em, algum dia, desfrutar da condição de fazendeiro deveria dispor de grandes quantias para obter um terreno. Dessa maneira, a Lei de Terras transformou a terra em mercadoria no mesmo tempo em que garantiu a posse da mesma aos antigos latifundiários.

                   

                   
                   

A IMIGRAÇÃO EUROPEIA E FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL



Na Lei de 1831 o Brasil havia se comprometido a acabar com o comércio negreiro em sua economia. Porém, os esforços do Estado se dirigiam para os conflitos do período regencial. Além disso, os juízes de paz, que deveriam infligir as penas aos infratores da lei, eram na maioria fazendeiros ou ligados a proprietários rurais escravagistas.
Até 1850 o Brasil recebeu aproximadamente 3,5 milhões de africanos escravizados. A Lei Eusébio de Queiroz estabeleceu nesse ano medidas para reprimir o tráfico; um dos artigos determinava o julgamento dos infratores pelo Almirantado brasileiro, passando assim para o governo central o poder de julgar - antes conferido a júris locais. Os abolicionistas esperavam que quando o fornecimento de escravos parasse, a escravidão fosse sumindo gradualmente, o que não aconteceu.
Em 28 de setembro de 1871 foi assinada a Lei do Ventre Livre, que declarava de condição livre os filhos de mulher escrava nascidos desde a data da lei. Os filhos de escravos nascidos depois dessa lei foram denominados "ingênuos". Dependendo da manifestação do proprietário da mãe, o ingênuo deveria continuar "prestando serviços" até a idade de 21 anos, quando seria livre (ver caso do ingênuo Faustino).
Após a Lei do Ventre Livre, o índice de mortalidade infantil entre os escravos na cidade de São Carlos oscilou em torno de 50%, com o passar dos anos que antecederam a abolição. Além das péssimas condições de vida, havia agora o descaso com os recém-nascidos.
As províncias cafeeiras protestavam contra a libertação. A escravidão era vista como coisa natural, integrada à rotina e aos costumes da sociedade colonial, portanto instituição necessária e legítima. A sociedade dependia do trabalho escravo para sua sobrevivência. Logo após a aprovação da Lei do Ventre Livre grande número de fazendeiros engrossa os movimentos republicanos provinciais; em São Carlos, o Partido Republicano foi fundado em janeiro de 1878. A resistência também acontecia através de associações.
Pela Lei do Sexagenário, de 1885, foram libertos todos os negros acima de 60 anos, mas os que estavam com idade entre 60 e 65 anos deveriam "prestar serviços por 3 anos aos seus senhores e após os 65 anos de idade seriam libertos. Poucos eram os escravos que chegavam a esta idade e os que assim se encontravam não tinham condições de garantir o próprio sustento, já precisando competir com os imigrantes que chegavam.
Essa Lei também provocou descontentamento dos cafeicultores, pois no recenseamento de 1872 muitos agricultores haviam aumentado a idade de seus escravos para burlarem a rematrícula de 1872, escondendo os ingênuos introduzidos por contrabando, após a Lei Eusébio de Queiroz. Dessa forma, numerosos negros robustos e ainda jovens eram legalmente sexagenários. Seus proprietários tentaram anular a libertação sob alegação de que “fomos enganados em 1872”.
Nessa época, as zonas mais novas do oeste paulista se revelam mais dispostas à emancipação total dos escravos: ricas e prósperas, essas regiões já exerciam grande atração sobre os imigrantes europeus, achando-se melhor preparadas para a abolição e o regime de trabalho assalariado. Nem por isso aboliram plenamente a escravidão antes do 13 de maio de 1888.
Até a primeira metade do século XIX, a vinda de imigrantes para trabalhar na lavoura era um fenômeno espontâneo. Entre 1850 e 1870, prém, a imigração passou a ser promovida pelos latifundiários. Vindos primeiramente da Alemanha, sem sucesso, e logo depois da Itália, centenas de famílias, na maioria das vezes enganadas com contratos de trabalho quase escravo, os imigrantes ocuparam a maior parte do trabalho rural na economia cafeeira.
Os problemas com os empregadores, habituados com o trabalho escravo, fizeram com que muitos imigrantes rertornassem a seus países de origem. Intervieram então os consulados e entidades que visavam orientar e proteger os imigrantes.
O Conde do Pinhal foi o primeiro a trazer imigrantes europeus à cidade. Os primeiros imigrantes chegaram a São Carlos em 1876. Em 1886, quando se criou na cidade a Sociedade Promotora da Immigração, os imigrantes já eram 1/8 da população, a segunda taxa mais alta de imigrantes no Estado.
A partir de 1887, o abolicionistas, que atuavam nas cidades através de publicação de jornais e eventos que difundiam suas idéias, passam a atuar nas fazendas, promovendo fugas em massa e agindo de tal forma que os fazendeiros eram praticamente obrigados a contratar os próprios ex-escravos num regime assalariado. Não há notícias de fugas em São Carlos, embora o movimento tenha atingido Rio Claro e outras cidades vizinhas.
Entre junho e julho de 1887, diversas cidades da província de São Paulo libertam seus escravos; a alforria era normalmente condicionada à prestação de serviços (em alguns casos, essa prestação de serviços implicava na servidão a outros membros da família do senhor). Em São Carlos, alguns fazendeiros de comum acordo libertaram plenamente seus escravos em dezembro de 1887. Em 13 de maio de 1888, 3.726 escravos na cidade foram libertos pela Lei Áurea.
O fim da escravidão se deu por caminhos diferentes dependendo da situação econômica da província - no caso de São Paulo, os escravos foram substituídos pelos imigrantes. Censo do Clube da Lavoura de São Carlos mostra que em 1874 aproximadamente 80% dos trabalhadores rurais eram negros. Em 1899, ainda segundo o Clube da Lavoura, havia 7% de trabalhadores negros, e 93% brancos - destes, 66,27% eram italianos (10.396 colonos italianos).
Deixando as fazendas, os ex-escravos e seus descendentes se concentraram em determinadas regiões: na Biquinha, fonte próxima ao cemitério dos escravos da Fazenda do Pinhal, que ocupava as imediações da atual Cúria Diocesana e do Teatro Municipal - Vila Pureza - região da Santa Casa de Misericórdia atual.
A região que agora é próxima à Santa Casa era conhecida por Cinzeiro. Lá se acendiam fogueiras e havia batuques à noite. Mais tarde, os caminhos abertos pelos negros até esse local foram urbanizados, criando as primeiras ligações da Vila Pureza até a região da Estação Ferroviária.
No final do século, a irmandade de São Benedito conseguiu a posse das terras do primeiro cemitério da cidade, construindo nele a Igreja de São Benedito, importante marco de entrada da cidade, próximo à Estação Ferroviária.

         

          

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EXPANSÃO TERRITORIAL EUA SÉCULO XIX

Os Estados Unidos, primeira nação independente da América, que se libertou do domínio britânico em 1776 e cujo exemplo serviu para ativar a luta emancipacionista no restante do continente, recebeu, ao longo do século XIX, milhões de imigrantes europeus, que viam na jovem nação um local de oportunidades, notadamente o norte comercial e industrial. Entre finais do século XVIII e início do XIX, a população americana saltou de 3,5 milhões de habitantes para 7 milhões. Concentrada nos centros urbanos do norte do país, essa população, no entanto, tornou-se excessiva e, até, perigosa, gerando a necessidade de ampliação territorial. Aos poucos, caravanas de pioneiros passaram a se deslocar em direção ao oeste, dizimando a população indígena, conquistando e povoando as terras do interior, nas quais desenvolviam a atividade agropecuária e mineradora. A justificativa utilizada para a expansão territorial era a “doutrina do destino manifesto”, segundo a qual Deus escolheu os norte-americanos para conquistar e dominar os territórios entre o Atlântico e o Pacífico.


TERRITÓRIOS ANEXADOS EUA 

Desde a sua independência, em 1776, os Estados Unidos cresceram não apenas com a compra de territórios que pertenciam a outros países, mas também por meio de negociações diplomáticas e após algumas guerras. Esse processo de expansão começou ainda durante a luta contra a Inglaterra para obter a independência do novo país. Colonos americanos ocuparam terras ao leste do rio Mississípi que não faziam parte do território das 13 colônias que formaram os Estados Unidos. Essa região acabou incorporada ao país após o acordo de paz que encerrou o conflito com os ingleses em 1783. Nos 200 anos seguintes, o avanço territorial prosseguiu, concentrando-se em terras que faziam fronteira com a nação. Por volta da década de 1890, os Estados Unidos já haviam atingido sua dimensão atual e passaram a investir então na expansão além-mar.
 Aqui vou mostrar algumas imagens sobre os territórios anexados dos EUA 





A GUERRA DA SECESSÃO 

 também conhecida como Guerra de Secessão ou simplesmente Guerra Civil Americana,  foi uma guerra civil travada entre 1861 e 1865 nos Estados Unidos depois de vários estados escravistas do sul declararem sua secessão e formarem os Estados Confederados da América (conhecidos como "Confederação" ou "Sul"). Os estados que não se rebelaram ficaram conhecidos como "União" ou simplesmente "Norte". A guerra teve sua origem na controversa questão da escravidão, especialmente nos territórios ocidentais. As potências estrangeiras não intervieram na época. Após quatro anos de sangrentos combates que deixaram mais de 600 mil soldados mortos e destruíram grande parte da infraestrutura do sul do país, a Confederação entrou em colapso, a escravidão foi abolida, um complexo processo de reconstrução começou, a unidade nacional retornou e a garantia de direitos civis aos escravos libertos começou.
As imagens a seguir mostrarão oque foi a guerra da SECESSÃO


                                         




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